quinta-feira, 12 de novembro de 2009

:: que tempo?

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ela me pediu assim... [isso merece um post, não é?].
e eu pensei [sempre ela me pede quando a ocasião realmente merece].
então, respondi [humrum, com certeza].
ela? riu e olhou pro sol..

[...].

quem viu e ouviu achou que fosse questão de, exagerando, dez minutos.
mas eu nunca acabo correspondendo minhas atitudes às minhas palavras. ao menos em relação ao tempo. que tempo?
.
então que seja assim! parem de corresponder palavras às atitudes - ao menos no tempo.
e é por isso que eternizo, que mantenho guardado.
os sentimentos podem até mudar, mas o que se cultivou naquele instante é estático e etéreo.
e assim os percebi. três noites, sendo duas com todos. dois dias, inteiros com todos.
três noites e dois dias e um amanhecer particular com uma fatalidade aparentemente sem propósitos, num dia desses qualquer.
mas virou propósito. transformou-se em ideários. trouxe alegria.
e junto com tudo isso – porque creio que a oração não é feita só para o santo – veio aperto no coração, lágrimas e dúvidas e, por fim, a serenidade.

ah, essas coisas que Ele apronta.
e desapronta também. basta achar que não deve ser!
fazer o quê? lamentar?
isso, lamentar.
mas ,por enquanto, vive-se nessa brincadeira de se estar vislumbrando.
com o amor, as amizades, com tantas coisas
com um sol desconcertante, um mar benfazejo e uma brisa dissimulada e mentirosa.

[só não me desapronte agora, viu, Senhor?]
. 








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