sou eu a cor escrava
e o amor que lhe faltava
a presença que lhe adentrava
o assunto que eu escolher
sou eu a beleza noturna
e o bem que lhe abortava
a pena que sempre acoitava
seu peito torto a doer
sou eu o pez negro
a humana juntada da viveza
dos morros e das correntezas
por onde procure saber
sou eu o tudo apagado
tudo escondido, tudo guardado
tudo pedido, tudo encontrado
o prólogo pressentido
o meio comprometido
e o remate despreocupado
sou eu a crença latente
crença presente, crença seqüente
crença crescente, crença pungente
a partida prevenida
a passagem descabida
e a ida abducente

[escrito na oportunidade de falar a luri o que ela merece em seu aniversário! hoje, 16.10.09]
Um comentário:
Amado Lari da minha vida,
Dizer que não há palavras para traduzir sentimentos é muito fácil para quem não se aventurou. Você traduziu em letras, cores e sons...alcançou verdadeiramente a essência de quem se sente conectado livremente ao outro.
Me sinto honrada por vc ter dedicado uma gota do seu talento infinito a mim, que tanto te admiro, prezo e amo!
Conte comigo para sempre...vc é muito especial amigo!
beijos da preta muito chik que tem um poema seu..uhuul!
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