terça-feira, 18 de outubro de 2005

:: qualquer barco


alcance uma pedra
a mais alta do quebra-mar
de onde veja todo o horizonte
e a lua despindo-se do oceano

aviste uma pequeno barco
sozinho, lá, bem longe
e o chame de mim.

sou eu assim
sempre sozinho e sombrio
sem gente, rede, motor ou remo
esperando algum fim